Noite de Carnaval - Parte III
“Sabia que encontraria você aqui nesse bar em pleno carnaval.” –disse ela.
Ele então a olhou nos olhos pela primeira vez naquela noite. Virou-se e olhou ao seu redor, sua vista já tinha acostumado com a meia luz do ambiente e só então ele conseguiu ver quem estava ali junto com os dois. Acenou com a cabeça para alguns conhecidos e se voltou para ela.
“Você me conhece, sabe que nunca fui muito fã de carnaval.”
“Ah, uma frase com mais de cinco palavras... estamos progredindo.”
Naquele momento, Gabriel reparou no rosto de Daniela aquele sorriso que só ela tinha. Os lábios se abrindo na mesma sintonia em que os olhos começavam a brilhar e então todo o seu rosto tomava uma forma encantadora deixando Gabriel atônito. Sua carne tremia e ele ficava sem saber o que dizer. E naquele instante tudo o que conseguia era se lembrar de tudo o que já havia vivido junto da ex amada. Mais um trago no cigarro. “Geraldo, outro whisky, por favor.” Já era o terceiro, mas ele nem se dava conta disso.
“Dessa vez vou lhe acompanhar. Me dá outro também, Geraldo.”
O que ela queria? O que fazia ali? Essas perguntas ficavam se repetindo na cabeça de Gabriel. Desde que tinham terminado ele nunca recebeu notícias dela, nem sequer sabia se estava viva ou não. E agora, isso! Ela estava na sua frente, tomando whisky com ele. E como ela estava linda. De calça jeans baixa, uma mini-blusa branca e sandália; cabelo solto, repicado. Apenas um leve batom e um simples par de brincos. Estava maravilhosa e Gabriel reparou que havia se esquecido do tanto que Daniela era linda. Sensações antes desaparecidas pareciam estar retornando.
Gabriel deu outro trago no cigarro quando ela perguntou:
“Posso pegar um cigarro seu?”
“Já lhe disse que você é livre para fazer o que quiser.” – respondeu ele.
“O que eu quiser? Qualquer coisa?”
“Claro.” – disse Gabriel.
Daniela então se levantou, aproximou seu rosto ao de Gabriel, tirou o cigarro de sua boca e lhe beijou. Beijou aquele beijo que ele nunca haveria de se esquecer. Aquele beijo que sempre o fazia se perder de tudo e de todos e o deixava completamente de pernas trêmulas, corpo bambo e sem rumo. Eram novamente aqueles lábios mágicos, carinhosos e fogosos, quentes e de encaixe perfeito aos seus. Gabriel sentiu sua língua sendo enlaçada por aquela língua que o transtornava de tão deliciosa. Aquela língua molhada, aveludada e que se enroscava maliciosamente na sua; uma língua que parecia decifrar todos os seus segredos. Sentindo-se inteiramente imobilizado por aquele turbilhão de sentimentos que invadira seu corpo, Gabriel estava sem reação alguma, paralisado frente ao fato repentino. Aquele instante o fez esquecer-se de tudo pelo que passara nos últimos tempos. Ele só se lembrava da felicidade, dos momentos de alegria e do prazer que era viver ao lado dela, daquela a quem ele amava e parecia ainda amar. Quando o beijo terminou, Gabriel nada conseguiu fazer. Ficou por alguns segundos de olhos fechados como que tentando imortalizar aquele momento. Seria um sonho? Abriu então os olhos e ela ainda estava ali. Sorriso na face. Ainda mais linda, parecendo estar iluminando todo o lugar. Daniela então passou a mão pelo rosto de Gabriel, alisou seus cabelos e deu-lhe um beijo no rosto. Levantou-se e foi-se embora. Sem nada entender, ele ficou ali parado. Sem conseguir se mover, sem conseguir pensar em nada. Quando se deu por si, levantou-se e correu para fora do bar, na esperança de encontrá-la. Mas foi em vão. Ela desaparecera sem deixar nenhum rastro.
Ele então a olhou nos olhos pela primeira vez naquela noite. Virou-se e olhou ao seu redor, sua vista já tinha acostumado com a meia luz do ambiente e só então ele conseguiu ver quem estava ali junto com os dois. Acenou com a cabeça para alguns conhecidos e se voltou para ela.
“Você me conhece, sabe que nunca fui muito fã de carnaval.”
“Ah, uma frase com mais de cinco palavras... estamos progredindo.”
Naquele momento, Gabriel reparou no rosto de Daniela aquele sorriso que só ela tinha. Os lábios se abrindo na mesma sintonia em que os olhos começavam a brilhar e então todo o seu rosto tomava uma forma encantadora deixando Gabriel atônito. Sua carne tremia e ele ficava sem saber o que dizer. E naquele instante tudo o que conseguia era se lembrar de tudo o que já havia vivido junto da ex amada. Mais um trago no cigarro. “Geraldo, outro whisky, por favor.” Já era o terceiro, mas ele nem se dava conta disso.
“Dessa vez vou lhe acompanhar. Me dá outro também, Geraldo.”
O que ela queria? O que fazia ali? Essas perguntas ficavam se repetindo na cabeça de Gabriel. Desde que tinham terminado ele nunca recebeu notícias dela, nem sequer sabia se estava viva ou não. E agora, isso! Ela estava na sua frente, tomando whisky com ele. E como ela estava linda. De calça jeans baixa, uma mini-blusa branca e sandália; cabelo solto, repicado. Apenas um leve batom e um simples par de brincos. Estava maravilhosa e Gabriel reparou que havia se esquecido do tanto que Daniela era linda. Sensações antes desaparecidas pareciam estar retornando.
Gabriel deu outro trago no cigarro quando ela perguntou:
“Posso pegar um cigarro seu?”
“Já lhe disse que você é livre para fazer o que quiser.” – respondeu ele.
“O que eu quiser? Qualquer coisa?”
“Claro.” – disse Gabriel.
Daniela então se levantou, aproximou seu rosto ao de Gabriel, tirou o cigarro de sua boca e lhe beijou. Beijou aquele beijo que ele nunca haveria de se esquecer. Aquele beijo que sempre o fazia se perder de tudo e de todos e o deixava completamente de pernas trêmulas, corpo bambo e sem rumo. Eram novamente aqueles lábios mágicos, carinhosos e fogosos, quentes e de encaixe perfeito aos seus. Gabriel sentiu sua língua sendo enlaçada por aquela língua que o transtornava de tão deliciosa. Aquela língua molhada, aveludada e que se enroscava maliciosamente na sua; uma língua que parecia decifrar todos os seus segredos. Sentindo-se inteiramente imobilizado por aquele turbilhão de sentimentos que invadira seu corpo, Gabriel estava sem reação alguma, paralisado frente ao fato repentino. Aquele instante o fez esquecer-se de tudo pelo que passara nos últimos tempos. Ele só se lembrava da felicidade, dos momentos de alegria e do prazer que era viver ao lado dela, daquela a quem ele amava e parecia ainda amar. Quando o beijo terminou, Gabriel nada conseguiu fazer. Ficou por alguns segundos de olhos fechados como que tentando imortalizar aquele momento. Seria um sonho? Abriu então os olhos e ela ainda estava ali. Sorriso na face. Ainda mais linda, parecendo estar iluminando todo o lugar. Daniela então passou a mão pelo rosto de Gabriel, alisou seus cabelos e deu-lhe um beijo no rosto. Levantou-se e foi-se embora. Sem nada entender, ele ficou ali parado. Sem conseguir se mover, sem conseguir pensar em nada. Quando se deu por si, levantou-se e correu para fora do bar, na esperança de encontrá-la. Mas foi em vão. Ela desaparecera sem deixar nenhum rastro.
To be continued
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