Uma nova reticências
Eu não sei o que pode ser feito.
Nem o que não se pode.
Andei levando uns sopapos da vida e acho que perdi o fio da meada.
A amargura, o descaso e a descrença na conciliação de duas almas calejaram-me a ponto de não mais esperançar dias de alegria em par.
Julguei ser o fim de tudo aquilo em que sempre acreditei e que sempre jurei ser eterno.
Como um corte abrupto na linha do tempo.
Morre um. Nasce outro.
Acabei tornando-me ditador de mim mesmo.
Proibindo qualquer mera aproximação.
Retaliando com rigor esmeril qualquer frio na barriga.
Cheguei mesmo a me colocar no paredão de fuzilamento por conta de uma bambeza em minhas pernas.
Nunca me esquecerei desse momento
Mas o que não se espera, surge. Urge!
Minha razão autoritária sofreu golpe de estado.
Fui subjugado por algo que minha sofrida razão, ingenuamente, subestimou.
Um mutirão de sentimentos depôs o regime ditatorial.
Hoje retorno à forma antiga, poética, talvez utópica.
Hoje minhas pernas tremem sem medo.
Nem o que não se pode.
Andei levando uns sopapos da vida e acho que perdi o fio da meada.
A amargura, o descaso e a descrença na conciliação de duas almas calejaram-me a ponto de não mais esperançar dias de alegria em par.
Julguei ser o fim de tudo aquilo em que sempre acreditei e que sempre jurei ser eterno.
Como um corte abrupto na linha do tempo.
Morre um. Nasce outro.
Acabei tornando-me ditador de mim mesmo.
Proibindo qualquer mera aproximação.
Retaliando com rigor esmeril qualquer frio na barriga.
Cheguei mesmo a me colocar no paredão de fuzilamento por conta de uma bambeza em minhas pernas.
Nunca me esquecerei desse momento
Mas o que não se espera, surge. Urge!
Minha razão autoritária sofreu golpe de estado.
Fui subjugado por algo que minha sofrida razão, ingenuamente, subestimou.
Um mutirão de sentimentos depôs o regime ditatorial.
Hoje retorno à forma antiga, poética, talvez utópica.
Hoje minhas pernas tremem sem medo.
2 Comments:
Olá Abílio
Obrigada pela visita! Estou te visitando também.
"Ditador de mim mesmo"... é bem isso que eu sou...
aaaai ai, que triste vida a nossa!
sucesso com o blog! beijos
"A amargura, o descaso e a descrença na conciliação de duas almas calejaram-me a ponto de não mais esperançar dias de alegria em par"
Você entra aqui dentro, dá uma olhadinha, abre umas gavetas, revira uns papéis antigos e uns novos e depois sai e conta prá todo mundo o que é que se passa.
Eu podia dissimular o quanto fosse, eu podia nem te conhecer. Mas eu tenho a certeza de que vc conseguiria traduzir exatamente o que eu sinto.
Pelo simples fato de que a gente se parece, de formas diferentes.
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