...
meu retrato corre atrás do desfaço,
personificando um rastro de descaso.
tenho uma cor lateral feita à mão,
uma régua torta medindo três espantalhos.
e enquanto você julga,
eu não jogo.
esqueçço e aqueço um bule de dor
para servir com qualquer licor.
fausta vida linear,
equilibrando-se num trampolim vesgo.
disforme cor azul,
persegue quem nunca foi ao sul.
é lactante e cortante
não perceber que o antes
permanece até agora,
justo quando temos que ir embora.
mas não se mova,
a dor é recente
e o que era para ser novo,
já se faz ausente.
personificando um rastro de descaso.
tenho uma cor lateral feita à mão,
uma régua torta medindo três espantalhos.
e enquanto você julga,
eu não jogo.
esqueçço e aqueço um bule de dor
para servir com qualquer licor.
fausta vida linear,
equilibrando-se num trampolim vesgo.
disforme cor azul,
persegue quem nunca foi ao sul.
é lactante e cortante
não perceber que o antes
permanece até agora,
justo quando temos que ir embora.
mas não se mova,
a dor é recente
e o que era para ser novo,
já se faz ausente.
3 Comments:
Muito lindo, mas de difícil interpretação...leva tempo pra entende uma pessoa brilhante como vc...
Deixa eu corrigir: leva tempo pra ENTENDER !!!!! Bj, moço!
"A dor é recente e o que era pra ser novo, já se faz ausente."
Pq isso sempre acontece?
Quando vc souber como lidar com isso vc me ensina? Pq é foda..
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